segunda-feira, 8 de junho de 2009

Retro abril/2009 - Maratona Popular de Madrid

Depois de resolver os tramites burocráticos clássicos de véspera de prova, fui jantar risoto de tomate seco com postas de salmão, em casa mesmo, até porque a situação está russa, e não me permite esses luxos gastronômicos em restaurantes. Como véspera de prova importante é sempre uma caixinha de surpresas, algo tinha que acontecer: engoli uma espinha de peixe que ficou “fincada” na minha garganta. Água pra levar na enxurrada, risoto pra levar na avalanche, miolo de pão pra seguir os conselhos da vovo. Tentei de tudo...e nada!


O jeito foi ir para o hospital e tira-la de maneira mais científica.  Minha sorte foi que não demorou muito e as 2 da manha eu já estava indo dormir.


Na manha de domingo fazia bastante frio (6 graus) e caia uma chuva fina. Exagerei na vestimenta e tive que carregar um monte de coisas até encontrar com a Sandrinha, que foi me dar uma forca, ali pelo km 17.


Contrário do que parecia que ia acontecer, na prova tudo correu bem... Sai um pouco mais forte que havia planejado e passei no km 6 uns 2 minutos abaixo do previsto. Daí em diante acertei o ritmo e segui bem, passando a meia maratona para 1h49min. Mantive um ritmo relativamente confortável, com o objetivo de não encontrar nenhum muro no meu caminho, nem tampouco o famoso urso do km 34.


Quando cheguei ao 35o km,  apesar de já um pouco cansado, me sentia bem e resolvi tentar forçar um pouco o ritmo até o fim da prova, mesmo sendo um trecho de subida. Encaixei um 5 min/km  (o planejado pro trecho era algo em torno de 5:45 min/km) e cruzei a linha de chegada de minha primeira maratona com 3h35min17seg, 13 minutos abaixo do que eu havia planejado.


As conclusões foram que uma maratona realmente é uma prova dura e deve ser respeitada. No entanto, não é a monstruosidade que tantos dizem. Percebi que é possível termina-la abaixo das 3h25min, e essa é minha meta para a próxima. Paris 2010, quem sabe...

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