segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Comercial ADIDAS
http://www.youtube.com/watch?v=ZryXqYAeNd0&feature=player_embedded
sábado, 10 de outubro de 2009
Pedal no Sul da França (parte I)
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
Plano B (ou seria o A?)

domingo, 27 de setembro de 2009
Nova cidade, nova universidade, novo ciclo de treinos!!
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Seguindo viagem
domingo, 20 de setembro de 2009
Musica da boa
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Teste Sapatilha Gaerne

domingo, 6 de setembro de 2009
Ciclismo: Europa x Brasil
Dentre muitas, uma coisa que me deixa realmente embasbacado nessa minha experiência na Europa é o poder da bicicleta aqui.
A primeira diferença é que não sou considerado um alienígena por utilizar a magrela nas suas diversas funcionalidades: meio de transporte urbano, opção para pequenas (ou grandes) viagens e ferramenta para treinos esportivos.
Num mesmo dia pude observar como esses três usos são normais por aqui. Só para citar os casos mais extremos, enquanto ia de Genebra a Lausanne pude ver uma executiva em roupa social pedalando no meio (!!!) da ponte mais movimentada da cidade sem ouvir uma buzina ou um ‘sai da frente, maluca’ sequer.
Pouco depois cruzei com vários ciclistas treinando na estrada em plena 2a feira as 2 da tarde.
E, para finalizar, já em Lausanne, ultrapassei uma família inteira carregando quase que a casa toda no bagageiro de suas bicicletas. E não estou falando de pai, mãe e um filho adolescente... eram os progenitores, 3 filhas que deviam ter entre 13 e 16 anos, e um moleque que não passava dos 11!!!
Devo ressaltar que fiz todo esse percurso com uma bike alugada, cujo aluguel custa ZERO francos, parte de um programa de incentivo a pedaladas da prefeitura de Genebra.
Esse tipo de programa está brotando como capim em todos os lados aqui na Europa, e é uma pena que no Brasil estejamos tão atrasados nesse assunto.
O ciclismo como esporte de massa é outro tema que merece um comentário.
Enquanto no Brasil a resposta mais provável a um comentário sobre a mais importante competição ciclística do mundo fica entre um ‘Tour de que???’ e um ‘Lance quem??’, por aqui o resumo da etapa do Tour de France passa diariamente na TV do Metro.
E não me refiro apenas ao povo, digamos, esportivamente ignorante (aparte o futebol, é claro, do qual todos somos experts). Nos cadernos de esportes dos jornais brasileiros, achar uma notinha sobre o Tour é difícil. Encontrar uma reportagem com foto, então, é um feito comparável a ganhar uma etapa de montanha escapado!
Aqui, os jornais põem chamadas enormes na 1a página, com uma imagem do êxtase do vitorioso na hora de cruzar a linha de chegada, e a multidão vibrando enlouquecida com aquele momento.
Tive a curiosidade de contar. Na Suíça, numa 5a feira, eram seis canais, de um total de 19, transmitindo ao vivo o Tour de France.
É, infelizmente, parece que ainda temos que dar muitas voltas nos pedivelas até que o ciclismo no Brasil possa tirar as rodinhas e pedalar livremente.
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Ócio (muito pouco) ativo
quarta-feira, 29 de julho de 2009
Islas Baleares
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Pedalando no percurso do TdF
Ontem sai do festival de Montreux e fui pedalando ate Verbier, assistir ao show do Contador.
domingo, 19 de julho de 2009
Farinazzo vence a Badwater
quinta-feira, 16 de julho de 2009
terça-feira, 14 de julho de 2009
Montreux Jazz Festival
Maracatu invadindo Montreux
Resumindo, tem pra todos os gostos e bolsos. E como a situação do meu não está das melhores, me estabeleci no camping da cidade ao lado, Vevey. Sorte a minha, pois ali me despertava com um visual de babar e pude curar os efeitos das cervejas a mais com uma nadada no Lac Leman.
No fim de semana volto para lá, mas ainda estou na dúvida se vou na 5a feira pra assistir ao Gui Boratto ou se vou a um festival numa cidade do lado francês do lago ver Groundation tocar. Eita dúvida boa...
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Cuidado com os velhinhos!

segunda-feira, 6 de julho de 2009
Quando a esmola é demais...
Depois de fazer o Caminho de Santiago de bike, uma maratona urbana e uma meia de montanha em um intervalo de 5 semanas, todos com resultados superiores às minhas expectativas, estava me achando meio Super-Homem. Não sou. E meu joelho foi o responsável por me lembrar disso.
Síndrome do trato ílio-tibial no joelho direito. Lesão de nome difícil, mas de fácil identificação, especialmente se você já a teve em algum momento do passado.
Em mim, ela se manifesta como uma dor na parte externa e baixa do joelho, logo acima da “cabeça” da tíbia. Começo a sentir um pequeno incomodo depois de 15 a 20 min de corrida, e, se continuo, piora um pouco mas não me impede de seguir correndo. O problema maior vem algumas horas depois, quando o joelho dói demais, principalmente para descer escadas.
Forcei a barra durante um tempo, tentando manter corridas curtas e leves, mas não estava melhorando, então resolvi parar por um tempo e concentrar os treinos no pedal. Com isso, tive que desistir do Maraton Alpino Madrileno e de qualquer outra competição no futuro próximo.
Como já havia tido, faz 1 ano, esta mesma lesão no outro joelho, passei a questionar as causas dela (causas além do óbvio excesso de competições). Opiniões, experiências e principalmente soluções são muito bem-vindas.
domingo, 28 de junho de 2009
Retro Abril/2009 – Meia Maratona de Montanha de Segovia
.jpg)
Já tinha essa prova na cabeça fazia algum tempo. Com 22km e 1300 metros de desnível positivo, a corrida era um bate e volta ao Pico do Penalara, ponto mais alto da Sierra Norte de Madrid (2400m) e seria um bom treino para o meu objetivo maior no semestre: o Maraton Alpino Madrileno, com 42km e 5000+ m de desnível positivo.
Fiquei esperando a Maratona de Madrid passar para avaliar se agüentaria fazer a meia apenas 2 semanas depois, e foi ai que começaram os erros que me levariam a lesão da qual o próximo post vai falar.
Três dias depois da maratona as dores musculares e no joelho diminuíram. Achei que dava e fiz a inscrição... No dia seguinte, me apareceu uma dor no pé que identifiquei com facilidade: tendinite. Preocupado, resolvi suspender completamente os treinos de corrida até a prova de Segovia e “ver no que dá”.
.jpg)
Depois de alguns problemas para chegar na largada (não havia vagas em hotéis, e nem meios de transporte que me levassem até a largada a tempo), peguei um trem, consegui uma carona e larguei no horário previsto.
O percurso teve que ser alterado pela quantidade de neve na parte alta da montanha, mas nem por isso a prova ficou menos bonita ou dura. Estaria perfeita se não fosse o meu desempenho sofrível a partir da metade da subida. Admissível, se considerarmos a falta de treinos específicos (em Madrid não há montanhas) e a maratona recém completada.
Impressionante era ver os líderes da prova descendo enlouquecidos, com os joelhos já bastante ralados, e tomando tombos incríveis, que pareciam não sentir.
.jpg)
Na descida consegui recuperar um bom numero de posições e ainda tive gás para um duelo particular com um outro atleta nos últimos 2km da prova. Cruzei a linha de chegada com 2h39min e acabei ficando com a posição.
Parabéns aos organizadores, que nos presentearam com subidas duras, lama, córregos de degelo, terreno de alta montanha, e neve pelas canelas. Enfim, tudo que uma prova assim deve ter.
Reportagem bem legal sobre a prova: http://www.youtube.com/watch?v=heqza0F4z1c
sábado, 13 de junho de 2009
Reproduzindo...
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Retro abril/2009 - Maratona Popular de Madrid
Depois de resolver os tramites burocráticos clássicos de véspera de prova, fui jantar risoto de tomate seco com postas de salmão, em casa mesmo, até porque a situação está russa, e não me permite esses luxos gastronômicos em restaurantes. Como véspera de prova importante é sempre uma caixinha de surpresas, algo tinha que acontecer: engoli uma espinha de peixe que ficou “fincada” na minha garganta. Água pra levar na enxurrada, risoto pra levar na avalanche, miolo de pão pra seguir os conselhos da vovo. Tentei de tudo...e nada!
O jeito foi ir para o hospital e tira-la de maneira mais científica. Minha sorte foi que não demorou muito e as 2 da manha eu já estava indo dormir.
Na manha de domingo fazia bastante frio (6 graus) e caia uma chuva fina. Exagerei na vestimenta e tive que carregar um monte de coisas até encontrar com a Sandrinha, que foi me dar uma forca, ali pelo km 17.
Contrário do que parecia que ia acontecer, na prova tudo correu bem... Sai um pouco mais forte que havia planejado e passei no km 6 uns 2 minutos abaixo do previsto. Daí em diante acertei o ritmo e segui bem, passando a meia maratona para 1h49min. Mantive um ritmo relativamente confortável, com o objetivo de não encontrar nenhum muro no meu caminho, nem tampouco o famoso urso do km 34.
Quando cheguei ao 35o km, apesar de já um pouco cansado, me sentia bem e resolvi tentar forçar um pouco o ritmo até o fim da prova, mesmo sendo um trecho de subida. Encaixei um 5 min/km (o planejado pro trecho era algo em torno de 5:45 min/km) e cruzei a linha de chegada de minha primeira maratona com 3h35min17seg, 13 minutos abaixo do que eu havia planejado.
As conclusões foram que uma maratona realmente é uma prova dura e deve ser respeitada. No entanto, não é a monstruosidade que tantos dizem. Percebi que é possível termina-la abaixo das 3h25min, e essa é minha meta para a próxima. Paris 2010, quem sabe...
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Retrospectiva abril/09 - Treino para a Maratona de Madrid
O treinamento para a Maratona de Madrid começou na segunda semana de janeiro, o que me dava 15 semanas para me preparar. Parecia suficiente, mesmo depois de 17 dias de férias na Itália, regada a vinho e quase sem nenhum esporte (exceto por 5 dias de snowboard nos Alpes). E acho que teria sido suficiente, não fossem 2 “imprevistos” que apareceram no caminho, e me fizeram duvidar um pouco do meu condicionamento no dia da prova.
O primeiro furo no planejamento ocorreu por um bom motivo, o carnaval do Rio de Janeiro. Depois de 6 meses morando em Madrid, tive uma (merecida) semana de festa e nada de treinos. Nem uma corridinha sequer.
O segundo também pode ser justificado: fiz o Caminho de Santiago de bike, o que acho que me deu uma boa “bagagem” para provas de fundo, pois pedalava aproximadamente 5 – 7h por dia, por oito dias seguidos. No entanto, me preocupava o fato de ter terminado o Caminho exatos (e apenas) 16 dias antes da maratona, e de ter-lo feito justo na semana que deveria ter alcançado meu pico de volume de corridas, incluindo ai um treino de 32km (o mais longo de todo o período de treinamento). Para piorar um pouco, no início do penúltimo dia do Caminho encontrei um grupo de ciclistas de Valencia e acabei seguindo com eles até Santiago em um ritmo acima do “confortável”, totalizando 120km nesse dia.
É interessante como funciona nossa cabeça quando estamos treinando sério para uma prova dura. Durante o Caminho de Santiago, com a paranóia de não estar correndo no momento chave do treinamento, tentei sair para correr duas vezes depois de terminar o pedal. Na primeira fiz uns 12km, bem tranqüilos, e me senti bem. Na segunda, havia planejado fazer os 32km que ficaram faltando, ou chegar o mais próximo disso que conseguisse. Para isso fiz só 40km de pedal nesse dia, e saí para correr. Agüentei 8km. Minhas pernas estavam arrebentadas e me senti um pouco enjoado. Afinal, aceitei que estava fazendo uma idiotice forçando a barra, e desfrutei o resto do Caminho apenas pedalando.
Com esses contratempos, acabei indo para a Maratona tendo como treino mais longo um 27km, feito 5 semanas antes da prova. Apesar da tentação de cometer mais uma idiotice, e tentar fazer um treino longo em algum momento depois do Caminho de Santiago para compensar os treinos perdidos, consegui resistir.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
UCI World Cup Mountain Bike Madrid
No último fim de semana rolou a 4a etapa da Nissan Mountain Bike World Cup de cross country aqui em Madrid. Para ser mais exato, no parque Casa de Campo, o quintal da minha casa no que se refere a treinos. Ali, eu remo, corro ou pedalo quase que diariamente. E é lógico que fui dar um confere nos melhores nomes dessa modalidade criada por Gary Fisher e seus amigos loucões ali nas montanhas californianas dos arredores de San Francisco.
Antes de comentar sobre a prova vale a pena deixar registrado aqui meu contato precoce com o mundo da MTB. E precoce não apenas porque eu apenas havia cruzado a fronteira dos 6 anos de idade quando o Dr. Paulo de Biasi, vulgo meu pai, me levava para lhe assistir nas competições dessa modalidade, mas também porque isso tudo se passava em 1988/1989, período em que pedalar em trilhas íngremes e esburacadas ainda era uma novidade no Brasil. Não estou convencido se posso dizer que meu pai foi um dos pioneiros do MTB no Brasil, pois não sei, tecnicamente, quantos dos primeiros a fazer qualquer coisa podem ser classificados como pioneiros nela. Mas que ele estava ali desde o princípio, ele estava.
Voltando a 2009 e a Madrid, conto um pouco das minhas impressões sobre a prova masculina (a única que assisti completa). Com os tres medalhistas olímpicos de Beijing presentes, a disputa tinha tudo para ser quente. O percuso consistia em algumas voltas em um circuito de aproximadamente 7 km, rápido, e com subidas e descidas curtas, porém bastante íngremes.
Logo no início da competição Julien Absalon mostrou porque é bicampeão olímpico e tetra mundial. Assumindo a ponta junto com o o suíço Ralf Naef. E juntos seguiram durante toda a prova, até a penúltima volta. Para surpresa do público presente, o suíço abriu a volta final aproximadamente 10 segundos na frente de Absalon, e parecia que estava com mais disposição e vontade. No entanto, o campeão olímpico tinha uma carta na manga, e acelerou na última volta para vencer a etapa com uma vantagem de 1 minuto sobre Naef.
Depois de sofrer críticas após quebrar feio (veja o video aqui: http://www.youtube.com/watch?v=XeWSyJ7ZPlg) no World Championship do ano passado (o francês esta calando a boca de muita gente, tendo conquistado a medalha de ouro em Beijing e o lugar mais alto do podium em 3 das 4 etapas realizadas até agora da UCI World Cup.
O Henrique Avancini representou as terras tupiniquins e obteve a 73a posição.
Resultado:
Julien Absalon (França): 1:44:32
Ralph Naef (Suíça): + 1:06
Moritz Milatz (Alemanha): +1:59
Neste fim de semana acontecem 2 eventos imperdíveis pra quem e fa de triathlon: a etapa de Madrid do circuito mundial ITU, outra vez em Casa de Campo (infelizmente não poderei acompanhar a prova pois estou indo para um congresso em Florença) e o Ironman Brasil, em Floripa.